O vale verde abençoado dos Elfos Transparentes



- Esse texto é um texto do blog Luzes Sem Dor que deixei meio de lado por causa do Irmã Feia, mais não esqueci dele e gosto muito desse texto, então está ai -


Volto de lá lembrando daquele dia mastigado e azul, onde as borboletas brincavam escondidas
dentro dos meus ouvidos abertos para qualquer tipo de sintonia.
As horas andavam sobre carrinhos amarelos, os minutos escorregavam-se entre frestas molhadas e geladas, desconfie, arrepiavam!
Minha cavidade ocular no vale verde abençoado pelos elfos transparentes de nariz colorido que saltitavam
nas luzes giratórias da agonia mental, faziam arder os dentes dos tubarões, talvez cor de rosa?
Bochechas pintadas com alegria enlatada, amores e odores...
Me lembro também, de quando a grama ondulava cósmicamente e o lago refletia cores transparentes e energizadas pelos tapetes que caçavam chapéus sem cabeça... Sim sem cabeça!