Overdose
Já pensei que pudesse ressurgir
Cantando com mártir sua condição
Deixando-me confusa, mas sem desorientação
Fugindo pro meu lado como se fosse contra-mão
Nem me preparo, tenho a noção do perigo
Do que é ter você mais perto
Com receio de corpos antigos.
Base do olho molhada. Duas, três semanas e nada.
Lavei as roupas, vivi minha vida
Concentrei em males de outrora
Pra alimentar, agora, ressacas derivadas de folias.
Se meu personagem faz papel distante,
Não sabe o gosto que meu vocabulário tem
Devora suas certezas e sabe que por um instante
Foi o vicio que eu não conseguia viver sem.
Já não me serve mais como amante...
Só te resta fazer platônico o seu amor
Por que é mais valioso em versos, poesias e prosas
Assim não se desgasta na dor
E não precisarei dar buquê a quem não gosta de rosas.
Pois de mim, não espere mais que poesias
Talvez versos feitos de duas vidas sem rimas
E depois de todo reencontro sem beijo
Pode ter o capricho de guardar como um segredo
O cheiro, pro seu machismo, afrodisíaco
................................................. Da minha pele, roupa e cabelo.
4 comentários:
Mexendo hj em pertences de velhas lembranças, achei essa poesia criada ainda na minha adolescencia. Legal como mudam os sentimentos sem mudar o espaço das mesmas palavras.
que lindo Lê.
Tem poesias de adolescência que nos encantam né...
Eu tbm tenho uma que sempre me acompanha...
E porra...desde nova vc ja escreve pra caralho...
Bjos Linda!!!
muito linda le, nao me lembro de ter lido essa, nao sei se cheguei a ler antes, mas como disse a ligia, desde nova vc ja escreve pra caralho
beijao
Pois é Lii, eu teria mais se não tivesse sido idiota o suficiente pra queimar varias outras. Posta a sua aqui tbm, poxa!
Ah Nat, vc deve ter lido sim, mas essa é bem antiga... Quase que não entendi nada do que tava escrito, folha amassada e rabiscada a lapis.
Mas meninas, valeu cara... Eu tenho certeza que vcs tbm! Beijos, suas lindas!
Postar um comentário